quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ética e marketing: até que ponto devemos acreditar em notícias virais?

É importante analisar a ética dentro do marketing, principalmente referente as notícias virais. Em meio a mais uma notícia de uma empresa que, comovida com a situação de uma criança que perdeu/pediu seu produto, resolve atende-la de maneira maravilhosamente bem, fica a minha dúvida, será mesmo que existe um sentimento verdadeiro por trás desses bondosos atos ou estes estão sendo usados meramente como uma forma de promover suas marcas?
Usando e abusando da fragilidade dos consumidores, que convenhamos, acreditam em qualquer tipo de notícia, diversas histórias de bondades incrivelmente parecidas começaram a surgir nos últimos tempos, uma atrás da outra, como se estas estivessem esperando apenas um pioneiro surgir. O que mais impressiona em meio a essas noticias não são as histórias inusitadas, e sim a velocidade com a qual elas se alastram, e que, na minha opinião, é onde reside o “pulo do gato”.
 
Para quem não conhece, a sinopse é sempre a mesma, o que muda são apenas os personagens. Uma carta é supostamente escrita por uma criança que então tem o seu sorridente rosto divulgado, e no fim, a empresa é anunciada como uma verdadeira heroína por ter transformado um problema em uma solução. Enfim, o passo a passo é fielmente seguido e o enredo está finalmente completo.
Como uma pessoa cética que sou, sempre fico com um pé atrás quando essas noticias são divulgadas. Em minha opinião, são duas as impressões que ficam, ou as empresas enfeitam (forjam) essas noticias ou esperam ansiosamente, quase que implorando, para que uma carta como essa caia em suas mãos para então poder divulgar o quão maravilhoso é o seu sistema de relacionamento com o consumidor.
Mas afinal, por que a minha implicância?
Bem, com a popularização das mídias sociais, divulgar um ato de bondade ficou mais fácil e como em um passe de mágica, as empresas começaram a transparecer uma bondade que antes ninguém conhecia, até porque tal bondade, a princípio, não existia.
Foi então que surpreendentemente, as cartas escritas por crianças ao Papai Noel começaram a ser atendidas, e quanto mais comoventes os pedidos, maiores as chances delas emplacarem, e serem divulgadas na internet, é claro.
contemple-uma-carta-em-nome-do-papai-noe


Querido Papai Noel, venho de uma família pobre, portanto não temos dinheiro para presentes. Gostaria de pedir para o senhor um Tablet, uma coleção completa da Barbie e se possível, um Camaro Amarelo.
Muitos podem pensar que estou sendo rigoroso demais em minhas criticas, afinal, uma boa ação sempre será uma boa ação, mas que fique o seguinte alerta para todos nós consumidores: se por um lado as empresas agora possuem a chance de explorar tais histórias, o que resta para nós é sermos mais atentos e críticos a esses tipos de ações de marketing.
Empresas que tem um bom histórico de relacionamento, como a LEGO, citada no exemplo acima, a história pode até ser válida, mas acreditar em ações iguais a essa vindo de empresas com um passado nefasto de tratamento ao consumidor, como as de telefonia celular ou mesmo os bancos comerciais, seria como acreditar em coelhinho da Pascoa!
A moral de toda essa história é simples: um pouco de senso crítico não faz mal a ninguém!
 
Post originalmente publicado em www.jovemadministrador.com.br

7 erros fatais das pequenas empresas no Facebook

Brigar com consumidores ou abandonar a página são problemas que prejudicam a imagem do seu negócio no Facebook e um dos principais erros fatais das pequenas empresas quando falamos de redes sociais.

São Paulo – Segundo dados do SocialBakers, o Brasil é hoje o segundo país com mais usuários no Facebook. Todos os meses quase 65 milhões de brasileiros passam 8 horas por mês navegando nas timelines e perfis da rede social, de acordo com uma pesquisa da comScore.
A maior parte das pequenas empresas já percebeu a vantagem de estar na rede e mostrar sua marca. “O objetivo é construir um relacionamento. Sua atuação na rede, no entanto, precisa ser planejada e ter procedimentos para trazer resultados. “A rede social faz parte do portfólio de comunicação da empresa, mas precisa ter uma linguagem específica para o meio, respeitando os anseios das pessoas que estão ali”, ensina Gustavo Chapchap, coordenador de comunicação e marketing da Associação Paulista das Agências Digitais (APADi). Veja sete erros fatais que seu negócio deve evitar no Facebook.
 
1. Não planejar
Segundo os especialistas, o primeiro erro é entrar nas redes sociais sem o mínimo planejamento. “Em uma empresa com estrutura menor, a tendência é alguém de dentro fazer e não conseguir colocar as informação de forma precisa, nem definir uma linguagem adequada”, afirma Chapchap. Faça um planejamento do que espera da rede, como pretende atuar e como vai responder reclamações.
2. Confundir perfil com página
Um erro bastante comum entre as pequenas empresas é criar um perfil e não uma página para a empresa. A diferença básica é que os perfis são voltados para pessoas e as páginas têm características especiais para negócios. Muitas empresas quando entram no Facebook criam perfis, que têm limitações de aplicativos e seguidores. Para fazer sua página, há um passo a passo dado pelo próprio site que ajuda a aproveitar melhor as funcionalidades. Você precisa escolher uma categoria e um nome, além de inserir o logotipo ou outra imagem como foto principal.
3. Só anunciar promoções
Um ponto crucial na atuação no Facebook é conteúdo. Para criar um relacionamento, os especialsitas concordam que informação relevante é essencial. “Conteúdo tem que ser relevante para o consumidor. Foto ou vídeo geram mais empatia. Se for lúdico, rendem mais likes e compartilhamentos”, diz Schiavon. É preciso fugir da tentação de só postar promoções ou produtos. “Para cada 5 posts de conteúdo, você faz 1 do produto”, ensina Luz.
A ideia é sempre sugerir e dar dicas, mas sem ser cansativo. “Não pode simplesmente falar do produto, mas de assuntos e temas que envolvam o consumidor, para trazer novos usuários”, explica Schiavon, que sugere uma média de quatro posts por dia. Para Fortes, isso evita uma grande taxa de rejeição, que jogaria todo o trabalho fora.
4. Não se preocupar com a aparência
Apesar do modelo padrão de página, o Facebook permite personalizações, como a foto de capa, que fica no topo. Falta de padrão visual é um erro. Procure manter a identidade visual de sua página igual ao do website da sua empresa.
5. Não responder rapidamente
Como um canal de comunicação com a empresa, o Facebook se torna inevitavelmente um local de comentários e reclamações. A diferença entre a rede social e um SAC é o tempo de resposta esperado pelo cliente.
“Tem que ser bastante rápido na solução de problemas, porque rapidamente uma mensagem mal respondida pode se espalhar.
6. Desrespeitar os clientes
A maior parte dos empresários não ofenderia pessoalmente um cliente porque ele reclamou de um produto. O mesmo deveria valer para a internet. Tudo nas redes sociais se multiplica com muita velocidade e algumas empresas já puderam sentir a reação dos usuários quando destratam ou ofendem um consumidor. Não discuta com o usuário e lembre que ele tem sempre razão.
7. Abandonar a página
Outro problema é criar a página e deixá-la desatualizada. Se tem presença na rede, deve mantê-la ativa e viva. Muitas empresas simplesmente criam o canal com a configuração inicial e depois abandonam. Para manter esse canal eficiente, é importante desenvolver conteúdo e promoção.

fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/7-erros-fatais-das-pequenas-empresas-no-facebook?page=3